25/10/2020

Caminho das Borboletas: Meus 405 dias ao lado de Ayrton Senna - Adriane Galisteu



Ficha Técnica:

Título: Caminho das Borboletas: Meus 405 dias ao lado de Ayrton Senna

País: Brasil

Autora: Adriane Galisteu

Gênero: Biografia

Ano de Publicação: 1994

Editora: Caras

Páginas220

Rating: ⭐⭐⭐⭐ + 0,5

Leia aqui

O relato emocionante da modelo que namorava o ídolo brasileiro do automobilismo na época de sua morte. Foram 405 dias e, lendo, é perceptível o quanto deve ter doído na menina de 21 anos falar sobre o seu querido Beco.

As duas melhores passagens, na minha opinião:

1 – Ayrton tinha uma pasta que Adriane chamava de 007. Nela continham documentos importantes, um moletom, fones de ouvido, uma Bíblia, entre outras coisas que ele geralmente precisava em suas muitas viagens de avião. Ele a levava para todos os lugares. Um dia, seu amigo e também piloto, Gerhard Berger, simplesmente abriu a porta do helicóptero e jogou a pasta no lago. Senna ficou furioso, mas “guardou a vingança na geladeira”. Em outra oportunidade, em um hotel, ele esperou Berger e a esposa saírem, encheu a banheira do hotel até o talo e jogou todas as roupas deles na banheira. Como vendetta, Berger pegou o passaporte de Ayrton e trocou sua foto 3×4 por uma modelo nua. E assim era sua amizade com um dos seus melhores amigos.

2 – Na primeira vez em que foram para a casa dele em Angra, Beco armou para que Adriane tivesse que dormir em seu quarto. Eles já tinham ficado, mas não tinham dormido juntos ainda. Ela foi, deitou, deu um beijo de boa noite nele e virou pro canto. Ele apagou a luz, mas 5 minutos depois, acendeu-a novamente e perguntou: “o que você quer? Casamento? Tem uma igrejinha lá embaixo, é só juntar as testemunhas que a gente casa”. Achei hilário. 😂

O Senna era (e continua sendo) herói nacional. Não tive a oportunidade de ver uma corrida dele ao vivo, mas ele era um doce. Por todas as entrevistas, todos os depoimentos de todos os conhecidos…
Queria tê-lo conhecido :(

 

Sem comentários:

Enviar um comentário